23 de julho de 2012

Vivendo Pouco a Pouco

Estou de férias, sentada na rede, vendo meu irmão se acabar no vídeo game, os carros passarem pela rua, o sol indo embora... e comecei a lembrar das minhas várias desilusões amorosas. Por que o momento me fez lembrar disso? Oxe... não sei, como sempre não tenho uma resposta!

Mas voltando ao assunto, eu sempre acreditei em contos de fadas, tenho que confessar. Aquele lance de príncipe encantado e ‘felizes para sempre’ me cativavam de uma maneira assustadora. Sim, cativavam... Passado!

 Depois de tantas desilusões (estou pensando em escrever livros sobre o assunto, sou expert nisso!), passei a desacreditar, ou melhor, passei a me importar menos com o príncipe encantado. Porque cai entre nós, eles só existem nas histórias infantis mesmo.

Quero sim um homem que me ame, me idolatre e que me diga o quanto linda eu estou mesmo acordando com a cara amarrotada e com um cadim de mau humor. Mas, acima de tudo isso, quero um homem que me respeite, me admire pela mulher que sou, que compreenda minhas escolhas e as apoie, que se sinta bem mesmo quando estamos em silêncio, que dê aquele sorriso só de ler uma SMS com a palavra ‘saudade’, E não pense que esse cara que quero é um príncipe encantado, meus caros e minhas caras, ele é um homem normal que trabalha, batalha pelo o que quer e que acredita que amor vai muito mais além de beleza e tesão.

E, mais do que nunca, quero alguém que seja de verdade, que se sinta à vontade para me dizer do que está gostando ou não. Estou cansada de ser usada, enganada e depois descartada sem a mínima chance de defesa. Palavras jogadas as vento um dia voltam e, acreditem, voltam contra nós (fica uma dica!).

Por isso, chega de procurar o mocinho e/ou o bandido. Está na hora de viver o hoje e sonhar (com os pés no chão) pensando no futuro. Uma hora, cedo ou tarde, o cara ‘certo’ aparece e ai, sim, poderei viver todos os meus sonhos, ou melhor, toda a realidade que sempre acreditei merecer.

O amor é um pouco complicado, temos que assumir! Então, vamos vivendo, pouco ao pouco, sem colocar expectativas demais em quem não merece e sem se jogar em um mundo que não conhecemos. Como diz minha avó “toda panela tem sua tampa, mesmo que ela seja enferrujada!”.